É possível ser feliz na tempestade?
Todas as semanas recebo diferentes pessoas me pedindo ajuda para serem mais felizes. Algumas acreditam que ser feliz custa caro, para outras, vai depender de muitas mudanças. E se eu dissesse que você pode ser mais feliz hoje? Com a vida que tem e tudo o que está acontecendo à sua volta?
O primeiro passo é pensar, se você anda se sentindo sozinho, se você tem sido uma boa companhia, para os outros e para você mesmo! Os dias ruins, as coisas desagradáveis, são de fato, inerentes à vida. E, a vida segue as regras da natureza, é cíclica, fluída e mutável, como as tempestades, o bom do sofrimento é que ele passa, assim como as coisas incríveis também têm fim. A questão é: o quanto você está atento ao que tem acontecido na sua vida e o quanto tem se engajado no seu processo de mudança. Você já aprendeu a saborear a vida? Como um doce precioso? Então essa é a dica: acessível, prática e possível para a felicidade, para uma vida de sentido e de propósito. Sinta, viva e saboreie. Esteja atento às coisas boas, faça coisas boas, pratique gratidão.
Hoje, o que você pode fazer para ser mais feliz? Minha sugestão? Uma coisa sua, com você! Tome um banho! Mas um banho de verdade, sinta e vivencie esse banho: a temperatura da água, o cheiro, as sensações.
Olhe para você: encontre e admire as marcas do tempo e dos eventos que você se envolveu até aqui. Sim, você é fruto da sua história, ela pode ter sido horrível (e eu sinto muito por isso!), mas, foi ela quem te trouxe até aqui e você pode trilhar um caminho diferente daqui para frente! Agora encare essa pessoa de cara lavada no espelho e procure fazer as pazes, faça um contrato de boa vizinhança: ESSA SERÁ SUA COMPANHIA PARA O RESTO DA VIAGEM! Se ame e se respeite.
E nessa pegada de sentir e viver encare o dia: a próxima laranja, o próximo café, os pingos de chuva ou raios de sol que te acompanharem, seu trabalho e sua vida acontecendo. Onde você está nesses momentos? Muito pouco dos nossos problemas se resolvem em pensamento! Assim como deixamos de viver enquanto só contemplamos!
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