Psicóloga Patrícia Motta C. Gonçalves

Sabe aquele dia em que tudo que você precisa é de uma frase de reflexão para se conectar novamente consigo mesmo? Ou de alguma intervenção criativa que possa te fazer olhar o mundo, em uma nova perspectiva, mais motivada e feliz? É algo que a psicoterapia comportamental trabalha bastante, a possibilidade de mudança de perspectiva ao analisar os acontecimentos da vida, além do incentivo ao cliente de entrar em movimento – se permitir fazer coisas cotidianas que façam sentido para cada um. Acontece que muitas vezes, as pessoas desconhecem coisas legais que podem ser feitas, ou porque não são tão criativas, ou simplesmente porque pensar em fazer algo diferente, pode ser em alguns momentos da vida, algo bastante difícil. Nesse sentido, como já comentado em outros textos, o psicoterapeuta lança mão de recursos lúdicos (tanto para crianças e adolescentes como para adultos) que possam favorecer o engajamento nos objetivos terapêuticos levantados. A dica de hoje, talvez tenha cara de

Você faz uso de agenda? Como organiza e planeja seu dia-a-dia? Sabia que a Neuropsicologia pode oferecer ferramentas para uma melhor performance nos estudos e no dia-a-dia? Isso porque desde sua origem a Neuropsicologia tem buscado compreender à correlação entre aspectos neurológicos e características comportamentais e de funcionamento cognitivo. Além disso, tem buscado estratégias que possibilitem a implementação de programas de intervenção que permitam a superação e prevenção de dificuldades. Por meio dos conhecimentos em Neuropsicologia e Psicologia Analítico-Comportamental busco uma análise aprofundada das contingências ambientais que podem interferir no comportamento de aprender, readequando as intervenções sempre que necessário. Já aconteceu do seu dia não caber nas linhas retas de uma agenda convencional? Se você é criativo e dinâmico como eu, sabe que uma agenda pode ser também um bloco de registros de criação e insights. Ela deve acolher ideias, inspirações, pl

Você já percebeu que temos dias ótimos, mas também dias que gostaríamos de esquecer? Aqueles que achamos que não deveríamos ter saído da cama? É bem possível que tanto os dias bons como os não tão bons se repitam, como já deve ter acontecido algumas dezenas deles até hoje. O que fazer então, quando aquele dia difícil acontece? Uma boa estratégia para o próximo é aceitar que ele pode acontecer e ter alguns recursos para conseguir enfrentá-lo. Então minha proposta é construir uma caixa de primeiros socorros, semelhante àquela que quando criança, ao ralar os joelhos aparecia com curativos e remédios para fazer assepsia. Devemos cultivar aquilo que nos faz bem. Se você pudesse listar em uma caixinha o que te faz se sentir bem, o que colocaria? A intenção é que você possa pensar em diferentes atividades: práticas, novas perspectivas, retomar algo que te faz bem e há um tempo não tem sido feito, que possam te ajudar quando os tempos são particularmente difíceis e é necess

Mindfulness. Você já ouviu falar no termo? A "atenção plena", como pode ser traduzido o termo do inglês, é um recurso que pode ser usado para ajudar pessoas que sofrem de ansiedade e crises de estresse. A ansiedade geralmente é caracterizada pelo medo do incerto, do futuro. Por isso, o mindfulness parte do princípio que devemos focar nossa atenção no momento presente e em cada situação que nos está acontecendo, ao invés de tentarmos ter controle de tudo, como é tão comum hoje em dia. Ansiedade, é também, comumente vivenciada por jovens frente a preparação e realização de provas como o vestibular e o Enem. Mas, por quê? Bem, primeiro é comum que todos nós tenhamos ansiedade. É importante naturalizar essa emoção, assim como o medo, pois ambas foram selecionadas como uma forma que nos favorece sobrevivência. Está relacionada a como nos organizamos para nos defender de situações ameaçadoras, reais ou imaginárias. Isso porque, quando reconhecemos uma situação de p